Calou-se toda a poesia em mim,
meus sentimentos todos estão mudos,
caminham no meu coração infértil
e já não dizem nada, perambulam...
São fantasmas dos sonhos, das quimeras
não assombram, apenas vagam soltos.
não sabem pra onde ir, nem o que fazem
ainda no meu peito agonizante.
Esse poema é como um suspiro
daqueles cuja morte se anuncia.
Um último poema delirante
de quem pediu apenas um instante,
um só momento de um amor distante.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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